Stress

Stress significa “tensão” e dele fazem parte todas as perturbações físicas e psicológicas que prejudicam ou entravam a nossa tranquilidade.

 

O stress é parte integrante da vida e não representa algo negativo em si mesmo: a ansiedade que provoca pode até ser saudável, já que impele muitas situações a avançarem e a resolverem-se. Desde, obviamente, que não exceda certos limites. A dificuldade reside aí mesmo. É que, ao contrário da diabetes, da tensão arterial ou do colesterol, o stress é difícil de medir e avaliar e, como tal, é mais complicado estabelecer relações entre o seu grau de existência e o aparecimento de doenças cardiovasculares.

No entanto sabe-se que, apesar de não ser a causa principal de problemas cardíacos, o stress pode contribuir para os despoletar ou agravar, uma vez que, entre outras consequências, faz subir a pressão arterial, dificulta a cicatrização, torna-nos mais vulneráveis a ataques patogénicos exteriores.

É, pois fundamental que aprenda a relaxar-se e a levar uma vida, dentro do possível, tranquila.

 

 

Previna e elimine o stress do seu dia-a-dia

 

1. Identifique a origem do seu stress

O primeiro passo para controlar o stress é identificar as situações ou pessoas que o desencadeiam. Basta estar atento aos sinais exteriores e relacioná-los com o que está a acontecer no momento em que se manifestam.

 

2. Partilhe com as pessoas próximas aquilo que sente

Aprenda a não guardar tudo para si. As tensões e emoções demasiado controladas provocam danos físicos e mal-estar psicológico. Está provado que “desabafar” e exteriorizar o que se sente, contribui para uma melhor saúde.

 

3. Aprenda a dizer não

Sempre que possível, não vá “contra a sua natureza”. Dentro do possível, não se sobrecarregue com obrigações ou responsabilidades excessivas: se o confrontam com um pedido exagerado (em termos de tempo ou exigência), recuse-se a cumpri-lo. Lembre-se que ninguém o respeitará, se não souber respeitar-se.

 

4. Cuide de si: alimente-se de forma saudável e pratique exercício

Uma dieta equilibrada, rica em fruta, verduras, fibra e vitaminas ajuda o corpo a proteger-se. Evite excesso de gorduras, açúcar e também café, álcool e tabaco.

A actividade física, quando praticada com regularidade, aumenta a sensação de bem-estar (devido à produção de endorfinas). Consulte o seu médico, para averiguar qual a actividade mais apropriada para si: ioga, jogging, marcha, relaxação muscular, etc.

 

5. Opte por uma postura optimista

Nem sempre é fácil, mas procure contrariar as tendências negativas: tenha pensamento positivo perante as situações, seja mais confiante e flexível. Tudo isto contribui para aumentar as suas resistências.

 

6. Aprenda a gerir o seu tempo

Procure intercalar trabalho, família, lazer e descanso. Procure ser o condutor do seu tempo e não o contrário. Estabeleça prioridades e objectivos.

 

7. Aprenda a relaxar-se: pratique todos os dias

Uma vez que é impossível prever ou evitar algumas das situações que nos causam ansiedade, o melhor é escolher uma boa estratégia para as enfrentar. Aprenda a relaxar progressivamente os músculos e a mente: ao fazê-lo, a frequência cardíaca e a pressão arterial diminuem imediatamente.

 

 

As três fases do stress

 

1.ª Fase — O cérebro dá o alarme

As regiões situadas na parte inferior do cérebro enviam os primeiros sinais de alarme para todo o corpo. O hipotálamo e a hipófise libertam uma série de substâncias químicas (como adrenalina, cortisol ou aldosterona) que fazem reagir o nosso organismo ao “perigo” que se aproxima.

 

2.ª Fase — O corpo resiste

Após a fase de alarme, o corpo adaptou-se às circunstâncias e recuperou o seu estado normal. Dependendo da resistência de cada pessoa, esta fase pode ter uma duração mais ou menos longa, até que o corpo alcance a fase seguinte.

 

3.ª Fase — Fase extenuante

Quando o stress atinge este patamar, é sinal de que o seu grau é bastante severo. O risco de adoecermos, aumenta, assim como a propensão para acidentes cardiovasculares.

 

doar