Somos
animais sociais
Este
mês de Maio, Mês do Coração, vai ser diferente. O culpado é o SARS-Cov2, o
vírus causador desta pandemia chamada
COVID19. Ele é uma partícula inerte, incapaz de sobreviver só por si.
Necessita invadir uma célula e utilizando ilegitimamente os nossos cromossomas
para sobreviver.
Uma
das estratégias a utilizar para evitar que ele se propague, que se multiplique
e que sobreviva é apelarmos ao distanciamento social ao uso de máscaras, de
viseiras, de luvas de forma a evitarmos a transmissão do vírus.
Mas
nós somos animais sociais. O toque, os afetos, o olhar, um sorriso, o beijo, um
abraço, ajudam-nos a sobreviver.
Quando
andamos na rua só vemos máscaras. Não vejo o João nem a Mariana. Vejo uns olhos
lindos parecidos com os deles, mas falta aquele sorriso rasgado que não se vê
porque o SARS-Cov2 tirou-nos o direito de sermos animais sociais.
Felizmente
que há as redes sociais (invenção dos animais sociais), há telemóveis, tablets
e computadores.
Não
descuide as medidas de segurança, respeite a máscara, o confinamento e o
distanciamento social, mas não deixe de manifestar nas redes sociais, nos
tablets e no computador os afetos, a ternura, o carinho e a amizade que faz de
nós animais sociais saudáveis.