Cardíacos com melhor acesso à saúde

A partir de 1 de Agosto, o Estado português passará a comparticipar novos anticoagulantes orais, que até então eram pagos na totalidade pelos doentes com fibrilhação auricular, condição que representa um elevado risco para a ocorrência de um Acidente Vascular Cerebral.

O Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Prof. Doutor Manuel Carrageta, refere que o acesso comparticipado a estes medicamentos trará vantagens para o Serviço Nacional de Saúde, permitindo a redução do número de análises e e consultas de doentes com fibrilhação auricular, e sublinha que “para o doente, é também uma clara mais-valia, sobretudo porque não interferem com outros medicamentos dado que grande parte destes doentes têm várias patologias associadas por serem pessoas já com uma certa idade.”

A fibrilhação auricular é a arritmia cardíaca mais frequente e caracteriza-se por ser um batimento irregular nas aurículas, superior ao do resto do coração. Isto provoca uma corrente sanguínea irregular e leva à formação ocasional de coágulos sanguíneos que podem “viajar” até ao cérebro.

 

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